Confira algumas dicas para pilotar um scooter

Publicado em: 06/05/2015

Confira algumas dicas para pilotar um scooter

Com constante crescimento de vendas no mercado brasileiro, os scooters realmente conquistaram os consumidores. No ano passado, no qual a indústria da moto no Brasil amargou vendas 10% abaixo dos números alcançados em 2013, a venda de scooters cresceu mais de 30%.

Entre as principais vantagens do segmento está o fato de que são econômicos, gastando pouca gasolina, têm manutenção barata e oferecem amplos vãos para transportar objetos, deixando o modelo com ainda mais praticidade.

Se você já tem ou pretende comprar um scooter precisa conhecer algumas dicas de pilotagem. Vale lembrar que os scooters são mais fáceis de pilotar, mas mesmo assim, todo cuidado é pouco.

Confira abaixo algumas dicas retiradas do Portal de Notícia Auto Esporte e lembre-se: se você quer comprar um scooter, aproveite as vantagens do consórcio. Escolha o modelo que deseja e faça uma simulação para conhecer os planos disponíveis!

1 - OLHO NO PISO
Mesmo a 40 ou 60 km/h, um buraco ou uma lombada feita de mau jeito pode ter um efeito bem pior para a estabilidade de um scooter do que teria para uma motocicleta. Por isso é preciso redobrar a atenção com as condições da pavimentação e lembrar sempre que quanto maior a velocidade, menor será a chance de retomar o controle em caso de um problema.

2 - TREINE FRENAGEM
O freio que manda na frenagem, responsável pelo maior trabalho na redução de velocidade sempre será o dianteiro, porém nos scooters o freio traseiro ganha um papel um pouco mais relevante. A razão está na própria “anatomia” desse tipo de veículos: em motocicletas o peso em geral é distribuído de modo equivalente entre a roda dianteira e a traseira. Nos scooters, a massa maior está sobre a roda traseira, e isso altera o modo como se deve frear.

A melhor técnica é sempre dar ao freio dianteiro a maior força, mas em scooters o traseiro merece algo mais, de 35 a 40% da potência frenante. Essa receita resultará em frenagens mais estáveis e efetivas.

3 - MANOBRAR É PRECISO
Rodas pequenas, curtinhos, leves… Em geral, os scooters são assim e, por isso, combinam tão bem com os espaços apertados das grandes cidades.

Por ter rodinhas e não “rodonas”, o equilíbrio dos scooters em movimento não é tão grande como em motocicletas, e isso ocorre pelo pequeno efeito giroscópico das rodinhas, que se traduz em equilíbrio menor em baixas velocidades.

Pilotar um scooter muito devagar, situação comum nos congestionamentos, pode ser uma experiência “trêmula”, só em parte compensada pelo baixo centro de gravidade desses veículos comparado ao das motos. O que fazer? Outra vez a palavra mágica é TREINAR! Vá para aquela rua calminha de novo e agora ensaie curvinhas, zigue-zagues, oitos e todo o repertório de manobrinhas a quase nada por hora. Isso vai ter dar a “mão boa” para levar corretamente um scooter.

4 - ATENÇÃO AO PESO
Levar um passageiro é coisa apenas recomendável para quem já estiver se sentindo 100% seguro num scooter. Se for este seu caso, ótimo. Atenção com a roda dianteira, pois ela vai ficar quase sem carga, levitando, e o perigo de uma derrapagem de dianteira ao fazer qualquer curvinha cresce exponencialmente quando são dois estão a bordo de um scooter pequeno.

Isso não tem solução, mas algo que ajuda é estar ciente de que a pilotagem nessa condição tem de ser muito cuidadosa e levar em conta que o pneu dianteiro perdeu boa parte de sua capacidade de atender às suas solicitações, tanto em relação à mudança de direção quanto de frenagem.

5 - CUIDE DOS PNEUS
Ponto de contato de seu scooter com o solo, os pneus de um scooter precisam de um tratamento igual ou até melhor ao que você dá a seu animal de estimação. Por serem pequenos e geralmente fininhos, eles sofrem bastante para cumprir suas funções, ainda mais em um país como o nosso, onde a qualidade e manutenção da pavimentação não é prioridade.

Pneu em fim de carreira é sempre um risco em qualquer veículo, ainda mais em um scooter. Cuide dele bem, antecipando trocas, calibrando-o com frequência e observando o surgimento de deformações, cortes, bolhas etc.


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