Motoboys são obrigados a fazer curso para cumprir nova lei
Publicado em: 26/06/2012
Nesta semana começou uma campanha de orientação de motoboys em São Paulo, pela qual todos terão que fazer um curso e providenciar adaptações nas motos que usam para o exercício da profissão. Serão 30 horas de aulas teóricas e práticas, segundo exigência da lei que criou a profissão de motofretista.
A campanha visa diminuir o número de acidentes envolvendo motociclistas, que em três anos fez mais que dobrar o custo para o SUS com internações por este tipo de acidente. Foram R$ 96 milhões gastos.
Após conseguirem o certificado de conclusão do curso para motoboys, eles terão que pedir uma segunda via da CNH com a inscrição “motofretista”.
Além disso, as motos precisarão de protetores de pernas, antenas para cortar linha e faixas refletivas no garfo, nas laterais, no baú e abaixo da placa – que deverá ser trocada por uma vermelha. Também serão obrigatórias as faixas refletivas no capacete e no colete.
O custo para deixar a moto e a documentação em ordem passa de R$ 700 e a fiscalização começará a ser realizada no dia 4 de agosto.
Atualmente, dos 200 mil motoboys existentes na cidade de São Paulo, apenas quatro mil têm o certificado. Em Belo Horizonte, a proporção é de 30 mil para 51 que fizeram o curso. Já no Rio Grande do Sul, são 350 mil motoboys para apenas mil com certificado.
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